domingo, 4 de maio de 2014

Propaganda Nazista

O Triunfo na Vontade 

          A reunião anual do NSDAP (Partido nacional-socialista alemão) realizada em 1934 revelou-se extraordinária não pelo acontecimento em si, porque os nazistas já haviam feito outros colossais comícios de massas, mas pela excelência do documentário que a registrou. Pode-se dizer que Der Triumph des Willens (O triunfo da vontade, seu título), dirigido e montado por Leni Riefenstahl, ficou sendo uma das poucas coisas que, no que se refere à estética moderna, perdurou daquele triste regime.

O Nazismo e a Propaganda

          Desde que quando era bem jovem, tentando inutilmente afirmar-se como um artista e como pintor em Viena e em Linz, Hitler assistira várias vezes a Rienzi, ópera de Richard Wagner, de quem se dizia admirador e fiel discípulo, deixando-se tocar para sempre pela grandiosidade da cenografia do mestre da música alemã. Justamente por este seu passado vinculado às belas tintas e ao gosto pela música grandiloqüente é que a Reichswehr, o exército alemão, o incumbiu de tarefas propagandísticas no conturbado período do após I Guerra, na Alemanha, contratando-o para neutralizar a ascendência comunista e pró-bolcheviques das tropas. Mal ingressando no NSDAP (National-sozialistische Arbeiten Partei) em 1919, o caudilho nazista procurou inspirar-se no princípio da arte total wagneriana aplicando-a no terreno da política de massas, encenando todas as suas aparições públicas de orador do partido como se fosse a entrada de um célebre tenor nos palcos de um teatro.

O Ministério da Propaganda 

         Hitler preocupava-se com os mínimos detalhes para dar às circunstâncias que o envolviam um ar de tragédia heróica e romântica, inspirada geralmente na mitologia guerreira nórdica, onde todas as atenções se encontram na figura mítica que se apresenta frente ao seu povo. Não havia nisso nenhum sutileza. Chamou isso de propaganda mesmo e nunca tentou esconder esse procedimento de ninguém. Tão importante ela se fez para o novo regime que ascendera ao poder na Alemanha de Weimar, em janeiro de 1933, que uma das medidas mais imediatas foi a criação de um Ministério da Propaganda, entregando sua direção ao doutor Joseph Goebbels. Num regime que se assumia como absoluto, total, todos espaços que dali por diante circundavam os cidadãos, nas ruas, nos edifícios, no estádios, os prédios público e privados, nas fábricas e nas escolas, tudo o que fosse impresso ou que circulava no ar, deveria ser preenchido pelas mensagens, slogans e símbolos do partido nazista e do seu guia Adolf Hitler.


Portfólio Acadêmico

Carnaval


Dança, a Arte com o Corpo





Redes Sociais

          No mundo atual, é cada vez maior a utilização das redes sociais como meio de comunicação entre as pessoas. Isto deve-se ao fato de que facilmente podemos criar um perfil em uma rede social e, assim, logo fazer parte de uma vasta comunidade de que, à partida, possui milhares, ou até mesmo milhões de utilizadores.

          A utilização das redes sociais traz obviamente benefícios como a proximidade virtual com pessoas que partilham os mesmos interesses como, por exemplo, a música, a política, o cinema e tantos outros. Não somente isso, a utilização das redes sociais possibilita o "encurtamento" das distâncias físicas, conectando várias pessoas que estão distantes umas das outras. 
          Importa também frisar que as redes sociais são um importante veículo de comunicação dos chamados "mass media", isto é, veículos de comunicação em massa como é o caso dos jornais, revistas e rádio, somente para citar alguns exemplos, o que facilita o acesso à comunicação e à informação por parte do utilizador. 
          As redes sociais têm desempenhado um papel importante nos movimentos sociais, como foi o caso chamada "primavera árabe", um conjunto de revoluções em massa causados por manifestantes, utilizando as redes sociais como meio de comunicações entre si, e que gerou um enorme impacto a nível político e social nos países onde teve lugar, nomeadamente países do oriente médio. 
         Contudo, a utilização das redes sociais pode trazer malefícios, caso não seja feita de forma correta e coerente. Um claro exemplo disto é o excesso de exposição que muitos utilizadores fazem da sua vida pessoal. Muitos utilizadores, por não terem o devido cuidado e precaução, expõem, em demasia, informações acerca da sua vida pessoal e social que podem comprometer a sua conduto, por exemplo, como profissional.
          A utilização das redes sociais deve ser, portanto, feita de forma coerente. Se soubermos utilizar corretamente esta ferramente e tirar o melhor partido do seu enorme potencial, sem dúvida alguma poderemos nos tornar pessoas mais conscientes e atualizadas. É inegável a transformação que as redes sociais trouxeram à utilização da internet e à forma como comunicamos. A sua correta utilização faz-se necessária num mundo cada vez mais globalizado e conectado, onde o fluxo de informação é cada vez maior.

Ética na Comunicação

Música

           A música faz parte da vida das pessoas. Todo mundo tem sua trilha sonora, para cada momento. É uma das manifestações culturais mais importantes no planeta.
       Ela nos faz ter boas ou más recordações e manifestar os mais distintos sentimentos, como a raiva, a felicidade, a angústia e a tristeza. Pode ser feita como forma de protesto, sendo que historicamente vários artistas foram punidos.

Uma das formas em que a Arte se propaga é a música. É diversificada, pois inúmeras são as maneiras de compor. Existem milhões de bandas e artistas, centenas de estilos (rótulos), muitas são as ideologias e os fãs são apaixonados.
          A falta de ética de alguns profissionais da mídia, a influência que a música pode exercer na vida de alguém, a mediocridade do cenário musical atual, a pirataria arrasando a indústria fonográfica, brigas entre fãs e as drogas são alguns dos pontos que mais vemos na mídia.


Cinema

          Falar de ética para crianças muitas vezes não é fácil. Entretanto, existem alguns filmes que tratam diretamente desse assunto e nos trazem lições muito interessantes.
          Um desses é o filme “Carros” (Cars, Estados Unidos, 2006, 116m, animação, colorido) produzido pela Pixar Animation Studios e distribuído pela Walt Disney Pictures, que estreou nos cinemas brasileiros em 30 de junho de 2006.
          Ele relata a história de um carro de corridas estreante, o Relâmpago McQueen, um carro muito orgulhoso, cheio de si próprio e extremamente solitário, que estava disputando a Copa Pistão e era um dos favoritos ao título, juntamente com Strip Weathers – “O Rei”, um corredor já bastante renomado e vencedor de várias Copas Pistão e Chick Hicks, um corredor que já tinha sido vice-campeão por vários anos consecutivos e que tinha como característica ser inescrupuloso.
          Esses três corredores ficaram empatados na última corrida do campeonato, em número de vitórias e pontos, e os organizadores decidiram fazer uma nova corrida na Califórnia para que se sagrasse um campeão.
         Durante o transporte para a Califórnia ocorre um acidente e Relâmpago McQueen vai parar um uma cidadezinha chamada Radiator Springs, no município de Carburator, na esquecida Rota 66. Ao chegar em Radiator ele provoca a destruição do asfalto da estrada que dividia a cidade ao meio, vai preso pelo Xerife, julgado por Doc Hudson, juiz da cidade, que o condena a uma pena alternativa: refazer todo o asfalto destruído.
          Veja que lá em Ratiator Springs já se fala em penas alternativas, ou seja, reparar o estrago realizado para melhorar a cidade.
          Nessa cidade, Relâmpago também conhece a amizade, principalmente de um dos habitantes locais, chamado Mate, um caminhão reboque muito simplório mas extremamente fiel e bom companheiro, conhece o amor de uma Porsche chamada Sally, conhece a honestidade e a experiência em corridas com Doc Hudson que era, nada mais nada menos que o Fabuloso Hudson Hornet, tricampeão da Copa Pistão na década de 50, detentor do recorde de vitórias em um campeonato e que acabou no esquecimento após um grave acidente.
         Relâmpago acaba descoberto e retorna para participar da corrida de desempate, mas estava sem equipe. No início da prova ele está muito desatento e acaba perdendo uma volta para os outros concorrentes. Entretanto, descobre que o pessoal de Radiator Springs vai ser sua equipe e o chefe é o Fabuloso Hudson Hornet, que o orienta e ele acaba tomando a ponta na última volta.
          Entretanto, Chic Hicks faz com que o Rei sofra um grave acidente e quando Relâmpago percebe, lembra-se do acidente de Doc Hudson e pára antes da linha de chegada, permitindo que Chic cruze a linha e sagre-se vencedor. Relâmpago, então, volta e conduz o Rei a cruzar a linha de chegada antes dele dizendo “o Rei precisa terminar sua última corrida”. Nesse momento o Rei indaga “Você está abrindo mão da Copa Pistão” e Relâmpago responde “Um carro de corrida velho e rabugento me ensinou que é somente uma taça vazia”.
           Assim, Chic Hicks conquista a Copa Pistão mas Relâmpago conquista o público e a honorabilidade.
           A grande mensagem é que há muito mais nas competições do que somente a vitória. A ética, a moral, a decência e, no caso do esporte, o “fair play” (jogo limpo, honestidade, justiça) devem acompanhar as vitórias de um campeão.
Propaganda
          Vi este cartaz e sei que não foi apenas eu que me senti profundamente indignada, não só porque é o milionésimo anúncio de cerveja que usa a mulher como chamariz para vender álcool. Trata-se de uma propaganda imoral pelas seguintes razões:
          1. O trocadilho utilizado a título de “humor” vulgariza a primeira vez sexual de alguém, ao associá-la ao consumo de álcool. Transar pela primeira vez é um acontecimento inesquecível, único, e me parece triste e repulsivo que seja utilizado para vender cerveja.
          2. Se você não pensar em sexo, só em cerveja, o anúncio continua a ser imoral por escancarar o apelo da indústria de bebidas para que o jovem se inicie no álcool cada vez mais cedo. Só isso já seria o suficiente para proibir o anúncio, mas infelizmente, em nosso país, a publicidade de bebidas é permitida em todas as mídias.
          3. Subliminarmente, é um anúncio degradante da condição feminina, porque dá a entender que a atriz está se oferecendo para transar com o consumidor em troca de cerveja.
          Mas o que mais me intriga é o fato de uma mulher famosa e influente ter aceitado participar de algo tão abusivo quando, há menos de dois meses, celebridades se juntavam às pessoas nas ruas para pedir ética na política. Eu pergunto à bela atriz Alinne Moraes, que protagoniza o anúncio: querida, você acha mesmo ético ajudar a atrair jovens para a bebida? Você sabia que causa enorme preocupação no Brasil, hoje, o fato de os adolescentes beberem cada vez mais cedo? Não é antiético receber dinheiro para incentivar isso? Ou só políticos precisam ter ética? 
         Quando se trata de ética, não dá para ter dois pesos e duas medidas. A ética é uma só, na política e fora dela.